Estudos Bíblicos

Estudo 1



Tema: A Grande Comissão

Objetivo: Levar os ouvintes a refletir sobre a importância da comissão resguardada a todo o cristão e exercitar com alegria a mesma.


Contexto:

• O alcance dessa ordem. Temos que levar o evangelho a todas as pessoas de nossa geração.


“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16 15


• O conteúdo da Grande comissão. Nossa mensagem deve ser de arrependimento e perdão de pecados.


“...e que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém.” Lucas 24:47


• A revelação de que Jesus é o comissionador, aquele que envia.


“Disse-lhes, então, Jesus segunda vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.” João 20:21


• A instrução sobre a maneira como a missão é realizada: pelo poder do Espírito Santo


“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra.” Atos 1:8


• A extensão da Grande comissão. Além de proclamarmos as boas novas, temos que assumir a liderança da terra que Deus prometeu a Adão no Jardim do Éden. Toda a autoridade foi dada a Jesus, e nós temos a ordem de fazer discípulos de todas as nações, os ensinado a guardar tudo que Jesus nos ordenou.


“E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Mateus 28:18-20


Conclusão: Fomos comissionados e isso está mais que comprovado. Agora temos que lançar mãos a obra se queremos realmente servir aos propósitos de Deus e obedecer sua vontade. Existem sete esferas a serem alcançadas na atualidade:

• Lares

• Igrejas

• Escolas

• Governo e política

• Meios de comunicação

• Artes, mundo do entretenimento e esportes

• Comércio, ciência e tecnologia


Aplicação: Dentro dessa esfera de alcance elabore uma reflexão desenvolvendo num papel as metas de forma prática a serem alcançadas na sua vida em cada um desses itens.


(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)




Estudo 2


Tema: Sete condições para que o homem seja salvo


Texto:

“Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão,mas de Deus.” João 1:12-13


Objetivo: Levar aos ouvintes uma breve ilustração das condições básicas segundo a Bíblia para a salvação.


1. Aceitação: fé em Jesus, abrir o coração para receber sua palavra. Ver: Mateus 5:20-23 e Romanos 10:17.

2. Arrependimento. Ver Mateus 4:17

3. Novo Nascimento: é o ato especifico de crer em Jesus e recebe-lo como único Salvador. João 3:5, 6, 7 e Efésios 5:26.

4. Conversão: é muito mais abrangente, relacionando-se a vida cristã diária, uma mudança de direção; de atitudes. Ver II Coríntios 5:17 e Mateus 18:3.

5. Renúncia: Precisamos renunciar ao nosso ego. Como o grão de trigo, que representa a vida de cada um. João 12:24.

6. Comunhão: Beber do sangue de Cristo, pois dele dependemos para a santificação e comer a carne nos alimentando de Jesus. João 6:53-54.

7. Fidelidade: permanecer fiel a Cristo. João 15:6.


Conclusão: A salvação trata da cura completa, corpo e alma, do individuo. Assim ela é:

• Uma obra instantânea, pois quando o indivíduo recebe a Cristo em seu coração torna-se salvo.

• Um estado contínuo, pois precisa ser conservada através de uma vida cristã diária.

• Precisa ser desenvolvida, permanecer salvo dependerá de nossas escolhas diárias.


Aplicação: Analise cada um dos sete pontos e compare com o que de fato ocorre na sua vida diária se corresponde com as expectativas ilustradas.



(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)




Estudo 3


Tema: Conversão


Texto:

“A conversão é um dom de Deus. A dureza natural do nosso coração nos torna indispostos e incapazes de deixar o pecado e confiar no Salvador. Por isso, a conversão envolve um milagre de novo nascimento. Assim, o novo nascimento vem antes e possibilita fé e arrependimento. Mesmo assim, fé e arrependimento são ações nossas. Somos responsáveis por elas. Pelo milagre do novo nascimento, por pura graça, Deus nos concede a disposição que carecemos.”(John Piper, Em Busca de Deus)


Objetivo: levar a uma reflexão por parte dos ouvintes da natureza da conversão e a sua manifestação na vida cristã


Contexto:

“O Senhor, teu Deus, cincuncidará o teu coração e o coração de tua descendência, para amares o Senhor, teu Deus, de todo o coração e de toda a tua alma, para que vivas” (Dt 30.6).

“Dar-lhes-ei coração para que me conheçam que eu sou o Senhor; porque se voltarão para mim de todo o seu coração” (Jr 24.7).

“Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei coração de carne; para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os executem; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus “(Ez 11.19, 20).

“Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis” (Ez 36.26, 27).


Conclusão:

“A conversão é uma condição da salvação e um milagre de Deus. O novo nascimento não é condicional. Nenhum ato nosso o produz. Ele é sobrenatural. A salvação Final do julgamento futuro é condicional. Ela não acontecerá se não perseverarmos na fé. O ato sobrenatural de Deus no novo nascimento e o ato humano crucial de perseverar na fé mostram como é séria a mudança que necessitamos a fim de sermos salvos.” (John Piper, Em Busca de Deus)


Aplicação: agora conhecedores da conversão devemos repensar o quão preciosa ela é para a nossa vida e como as outras pessoas necessitam dela.


(Extraído de “Em Busca De Deus” autor Pohn Piper)



Estudo 4


Tema: Níveis de Entendimento Sobre o Pecado


Texto:

“Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor teu Deus requer de ti, senão que temas o Senhor teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma, que guardes os mandamentos do Senhor, e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno para o teu bem?” (Deuteronômio 10:12)


Objetivos: levar os ouvintes a desenvolverem entendimento sobre os níveis de entendimento sobre o pecado.


Contexto:

• Como você vê o pecado? Deus quer que sejamos honestos para ver em que nível estamos.

• 1º Nível – Medo: A pessoa não peca porque as conseqüências são grandes demais e não porque não vale a pena pecar. Tem amor ao pecado no fundo do coração. Nesse nível não existe ódio ao pecado que está no coração.

• 2º Nível – Acomodação: Os deste nível seguem a regra áurea, “fazer aos outros o que desejam que façam a você”. São pessoas pacíficas, sempre pagam suas contas, vão à igreja, não compreendem os radicais que querem mudar o mundo e acham que os outros te direito de viver em paz como bem entendem. São omissos, egoístas e indiferentes; não estão preocupados com os outros e não dão nenhum passo por ganhar os perdidos. Estão cheios do pecado do egoísmo. Não se importam em desobedecer a grande comissão de Jesus. O Temor do Senhor consiste em aborrecer o mal. Aborrecer a falta de oração, aborrecer o egoísmo, odiar a complacência e a preguiça.

• 3º Nível – Reincidência: Aqui temos o crente sincero que deseja agradar a Deus. É sensível quando o pecado entra na sua vida e confessa logo seu pecado a Deus. Mas essa pessoa descobre que está confessando os mesmos pecados vez após vez. Usa argumentos para atenuar seus pecados “A carne é fraca”, “Ninguém é perfeito”. Descobre que está confessando o pecado da concupiscência que está na sua mente. Você sabe como ser liberto desse nível? É subir para o quarto nível.

• 4º Nível – Odiar o Pecado: Em primeiro lugar é admitir que a razão pela qual nós pecamos é porque ainda temos amor e prazer por aqueles pecados em nosso coração. Nós nunca fazemos as coisas que gostamos, a menos que sejamos forçados por uma autoridade maior. Ainda não temos ódio em nosso coração para com aquele pecado. O temor do Senhor é aborrecer o pecado, odiá-lo. Se você odiar o pecado raramente o cometerá. Precisamos compreender porque cometemos pecados: é que não temos os temor de Deus.


Conclusão:

“Buscai o bem, e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o Deus dos exércitos, estará convosco, como dizeis. Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecei o juízo na porta. Talvez o Senhor, o Deus dos exércitos, tenha piedade do resto de José.” (Amós 5:14-15)


• Satanás consegue saber os pecados que gostamos, por que estamos sempre caindo naquelas áreas. Quando temos o temor do Senhor, que é aborrecer o mal, Satanás pode vir com todas as tentações possíveis que não cairemos. A medida que recebemos o temor do Senhor, instantaneamente reagimos aos pensamentos de Satanás e o resistimos em nome de Jesus. Esse foi o segredo da vitória de Jesus no deserto. Jesus tinha sobre si o temor do Senhor e reagia à idéia de desagradá-lo. Por isso sentia repugnância pelo pecado. Temos que compreender nossa autoridade sobre Satanás e resistir-lhe firmemente e ele fugirá de nós. Não devemos ficar apenas na defensiva. Satanás está te empurrando ou você está empurrando Satanás? Cada dia devemos resistir Satanás.


Aplicação: Leia o texto e interprete em que nível você se encontra e a partir disso procure mudar e se condicionar segundo a Vontade de Deus.


(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)



ESTUDO 5



Tema: Compromisso com Deus



Texto:

Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.

Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: _Como pode este dar-nos a sua carne a comer?

Disse-lhes Jesus: _Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu; não é como o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.

Estas coisas falou Jesus quando ensinava na sinagoga em Cafarnaum. Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? (João 6:51-60)


Objetivos: levar os ouvintes a desenvolveram um verdadeiro compromisso com Deus.


Contexto:

• O Compromisso é a base para o verdadeiro relacionamento com Deus. Compromisso e obediência são inseparáveis em nossa vida com Deus.

• Seriedade: Deus nos leva a sério em todas as situações, devemos ter seriedade em cumprirmos nossa parte no compromisso. Deus deve estar em primeiro lugar em nossas vidas, acima e antes de qualquer outra coisa ou pessoa. A falta de seriedade é considerada negligência e as conseqüências são graves.

• Responsabilidade: Saber o que isto implica em respondermos diante de Deus as coisas que fazemos. O caminho da prosperidade está em cumprir as responsabilidades diante de Deus. Não podemos fazer as coisas de qualquer jeito. Para Deus, temos que fazer o melhor. Encarar as coisas de Deus com irresponsabilidade atrai sérias conseqüências.

• Fidelidade: Obediência aos termos do pacto. Quando fazemos aliança com Deus, precisamos obedecer, cumprir nossa parte absoluta fidelidade. Quando desobedecemos à vontade de Deus ou quebramos a aliança, sofremos as conseqüências.

• A salvação é como um casamento, com relação à aliança e ao pacto de fidelidade. Sem compromisso sério com Deus não existe intimidade. O nível do nosso relacionamento com Deus é diretamente proporcional à profundidade do nosso compromisso com ele. Deus quer de nós uma intenção moral perfeita no nosso relacionamento com ele, isto significa retidão de coração, sem considerar suas dificuldades. Ter maturidade espiritual, especialmente em aspectos tais como, vontade de Deus, amor, santidade, paciência, toda a obra.

• Obstáculos para assumirmos compromissos:

1. Idolatria: qualquer coisa ou pessoa que ocupe o lugar de Deus.

2. A desobediência nos cega e nos faz voltar ao Egito.

3. Negligência: não termos responsabilidade no Reino de Deus.

4. Coração dobre: duplo ânimo inconstante. O compromisso com Deus anula a amizade com o Mundo.

5. Tradições: a religiosidade desqualifica nosso relacionamento com Deus.

6. Prioridades trocadas: valores errados.

7. Medo: achar que Deus irá falhar conosco, visão errada do caráter de Deus.

• Conseqüências da Falta de compromisso:

1. Falta de convicção pessoal em relação ao seu posicionamento para com Deus.

2. Vida espiritual monótona e derrotada.

3. Visão distorcida de Deus e do Evangelho.

4. Falsa santidade.

5. Vida ministerial ausente.

6. Apostasia, abandono da fé.

• Benefícios do compromisso:

1. Salvação Perfeita: vida transformada.

2. Paz verdadeira: a nível de consciência.

3. Proteção de Deus.


Conclusão: Sem compromisso e obediência não há como servirmos realmente a Deus, pois só estaremos o tomando como o Centro de Nossas Vidas quando o nosso Eu não for mais o centro para quem se dirige nossas atitudes.


Aplicação: Faça uma lista dos obstáculos que lhe impedem de ser obediente a Deus e passe a por em oração cada um deles expressando a Deus o desejo de servi-lo de coração.


(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)



Estudo 6


Tema: O senhorio de Jesus Cristo


Texto

“Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que a esse mesmo Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” (Atos 2:36)


Objetivo: levar os ouvintes a um real conhecimento do senhorio de Cristo.


Contexto:

• Quem o fez Senhor foi o próprio Deus. Jesus é Deus Todo Poderoso Criador e sustentador de todas as coisas, Ele é Soberano, e todo o julgamento lhe foi entregue pelo Pai.

• A observância desse senhorio, como vemos no Sermão da Montanha, não se embasa apenas em apalavras mas em atos deliberados e causados pelo senso de dever frente a este fato.

• Não há justificação sem regeneração, é nos necessário nascer de novo.

• A fé sem obras é morta, como bem explica Tiago em sua carta, e algo desse tipo jamais será condizente a salvação.

• A verdadeira justificação se reflete na perseverança até o fim de fora reta e condizente.

• Um Jesus que é Salvador, mas não Senhor é fruto das maquinações do próprio indivíduo. Jesus é Senhor e Salvador. Não adianta chama-lo de Senhor e esperar a Salvação se não o obedecemos, veja o Sermão da Montanha.

• O servir a Cristo implica na negação a si mesmo.

• Sem santificação ninguém verá a Deus.


Conclusão: nós só podemos receber realmente a salvação de Cristo se aceitarmos o seu Senhorio sobre nós. Devemos evitar a todo custo que nós mesmos e os outros se tornem

• Hipócritas: religiosos de aparência

• Superficiais: pessoas que se auto-denominam crentes mas não desenvolvem uma relação de senhorio com Cristo.

• Consumidores: pessoas que buscam apenas os bens que Deus pode oferecer a elas.

Aplicação: como você se vê? Você se considera um crente ou um discípulo? Escolha o seu lado.


(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)



Estudo 7


Tema: O Evangelho Segundo Jesus Cristo


Texto:

“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram. Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?

Assim, toda árvore boa produz bons frutos; porém a árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?

Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será comparado a um homem prudente, que edificou a casa sobre a rocha. E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa; contudo não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. Mas todo aquele que ouve estas minhas palavras, e não as põe em prática, será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa, e ela caiu; e grande foi a sua queda.”(Mateus 7:13-27)


Objetivo: elucidar para os ouvintes a distinção em ter Jesus como Senhor e muito mais do que apenas salvador e diferenciar a alcunha de discípulo da de crente.


Contexto:

• O Cristianismo hoje em contrapartida com o que Cristo e a Igreja Primitiva pregaram está longe de terem o mesmo foco. Enquanto hoje Cristo é associado quase que exclusivamente a salvação e a designação de crente ou cristão são valorizadas, na Bíblia Deus é apresentado como Senhor e os seus seguidores como discípulos.

• Enquanto encararmos Jesus apenas como o nosso Salvador as Igrejas apenas irão gerar crentes, indivíduos apenas interessados em consumir as bênçãos, estando longe de suas consciências o Senhorio de Cristo sobre a vida dos redimidos bem como sobre toda a terra.

• Até mesmo a obra de Redenção da Cruz é ofuscada se não através do vislumbre de Cristo como Senhor.Pois a fé de tais pessoas se embasa nas emoções e não na realidade vivenciada na Cruz.

• Não existe o vinculo que é próprio do reconhecimento de algo maior. Vinculo este que é o fundamento para o discipulado. Pois sem este não há uma referência sólida em contraste com a obediência de vida no nosso padrão de ações.

• Jesus delimita no Sermão da Montanha o que ele entende quanto a realidade em seguir a sua Palavra:

• As duas portas: Cristo é suficiente, não há espaço para o ego ou auto-justificação, sendo algo pessoal.

• Os dois caminhos: seguir Jesus é algo muitas vezes difícil e penoso e requer sacrifício pessoal. Ele exige uma decisão e submissão ao seu Senhorio.

• As duas fachadas: os falsos mestres se escondem através de uma aparência de bondade, mas são suas ações que os desmascaram.

• As duas atitudes: falar não basta o que vale é a atitude e sinceridade de coração. Até mesmo a operação de milagres não é garantia de conhecimento de Deus.

• Os dois alicerces: o que conta é sobre o que embasamos nossas atitudes. A questão é: somos realmente praticantes da Palavra de Deus?


Conclusão: no Sermão da montanha temos o registro de como o ouvir tem que estar acompanhado pelo agir.


Aplicação: faça uma lista das coisas em que você acha que está ouvindo Deus ao praticar e uma lista das coisas que você acha que deveria fazer.


(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)



Estudo 8


Tema: Deus Homem


Texto:

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual se deu a si mesmo em resgate por todos, para servir de testemunho a seu tempo;”

(I Timóteo 2:4-5)


Objetivo: tornar manifesto aos ouvintes a dupla natureza de Jesus.


Contexto:

• Quando o Senhor Jesus estava na terra era plenamente Deus e plenamente Homem. O apóstolo Paulo chamou-O de "Cristo Jesus, homem" (1 Tm. 2.5). Precisamos lembrar que enquanto Jesus Cristo esteve na terra era plenamente Deus e completamente humano. Ele foi o Deus-homem. E, como homem:

• Soube o que era ter fome. "E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome" (Mt. 4.2).

• Teve sede. "Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede!" (Jo. 19.28).

• Ficou cansado quando viajou. "Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta" (Jo. 4.6).

• Sentiu pena das pessoas. "Olhando-os ao redor, indignado e condoído com a dureza dos seus corações, disse ao homem: Estende a tua mão. Estendeu-a, e a mão lhe foi restaurada" (Mc. 3.5).

• Sentiu alegria. "Naquela hora exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado" (Lucas 10.21).

• Teve compaixão das pessoas pois conhecia o sofrimento delas. "Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor" (Mt. 9.36). "Condoído Jesus, tocou-lhes os olhos, e imediatamente recuperaram a vista, e o foram seguindo" (Mt.20.34).

• E, como homem, Jesus confiou na orientação vital do Espírito Santo. O mesmo Espírito Santo que estava operando na vida de Cristo é o Espírito Santo que quer operar em sua vida hoje.


Conclusão: Jesus venceu pelo Poder do Espírito enquanto esteve na terra nos dando o exemplo de como devemos nos conduzir na mesma.



Aplicação: faça uma lista de coisas que você acha serem desagradáveis e difíceis de suportar e coloque ao fim de todas elas Jesus já venceu todas elas como homem e Deus.


(Extraido de Bem Vindo Espirito Santo, autor Benny Hinn)



Estudo 9


Tema: Jesus o cumprimento das profecias


Texto:

“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor” (Lc. 4.18,19).


Objetivo: mostrar aos ouvintes que tanto o velho como o novo testamento confirmam a autoridade de Jesus como o Messias.


• Antes de Cristo iniciar Seu ministério, três coisas importantes aconteceram. Primeira, Ele foi batizado; segunda, Ele foi ungido e recebeu poderes do Espírito Santo; e terceira, Ele foi conduzido pelo Espírito Santo.

• Observe com atenção o que o Senhor fez depois que o Espírito Santo veio sobre Ele:

1. Pregou o Evangelho.

2. Curou os quebrantados de coração.

3. Pregou libertação aos cativos.

4. Trouxe luz aos que estavam nas trevas.

5. Trouxe liberdade aos machucados necessitando de cura emocional.

6. Proclamou que a era da salvação estava aqui.

• O ponto está bastante claro, não está? Se o Salvador fez todas estas coisas depois do Espírito Santo tê-Lo capacitado, quanto mais nós!

• Quando o Mestre terminou a leitura na sinagoga, fechou o livro e devolveu-o ao assistente. Daí, enquanto todos olhavam para Ele, o Senhor disse: “Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” (v.21).

• Jesus Cristo, como Deus, não precisava da unção ¯ Ele era, e é, a Fonte dela. Mas Cristo, o Homem, era totalmente dependente do poder do Espírito Santo. Sem isso, Ele teria sido inútil e ineficaz no cumprimento de Seu chamado.


Conclusão: Jesus através de sinais havia na sua época dado provas a todos de que ele era o Messias aguardado.


Aplicação: procure numa Bíblia de estudos as referências de outras profecias que se encaixam com as obras de Jesus.


(Extraído de “Em Busca De Deus” autor Pohn Piper)



Estudo 10


Tema: O que é o Reino de Deus?


Texto:

“porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo.” (Romanos 14:17)


Objetivo: levar os ouvintes a desenvolverem em suas vidas a realidade do Reino de Deus primeiramente sabendo o que ele é.


Contexto:

• O tema central do ensino de Jesus é o “Reino de Deus”, como vemos nos evangelhos de Marcos e Lucas, enquanto em Mateus o termo similar a este é “Reino dos Céus”.

• Em diferentes momentos vemos Jesus ora debatendo, ora ensinado a respeito desse tema. É um dos principais temas do Sermão do Monte, em vários conflitos com os líderes religiosos debate sobre isso, no momento do seu julgamento é também notório bem como nas suas últimas palavras.

• O termo em grego para reino é basiléia que significa soberania, autoridade real e domínio. Sendo para nós interpretada como o domínio do Espírito na vida do cristão. E como vemos em Romanos a expressão denota os valores eternos e espirituais em contraste com os bens materiais.

• O ato de falar do Reino de Deus é uma proclamação do senhorio de Cristo. Pois o Reino trata de coisas referentes a Jesus Cristo.

• O Reino de Deus em seu primeiro aspecto é uma realidade presente e espiritual, pois ele nasce dentro do homem na aceitação do senhorio de Cristo sobre a sua vida se materializando na vida dos salvos consoantes a este reino. No presente está a se disseminar entre os homens. Jesus expressava que o Reino de Deus estava vindo com ele e será proclamado até o seu retorno. Nesse período do Reino os homens podem se achegar a Deus e isto pela força, já que é necessária a devida submissão, crer e se arrepender, ser regenerado, ser discípulo e demonstrar lealdade total ao reino e demonstrar alto nível de justiça.

• O Reino de Deus pode ser aberto ou fechado pelos homens. Pedro recebeu a chave do Reino de Deus, ou seja, o disseminou através da palavra. Enquanto os fariseus o fecharam o ignorando.

• Jesus comparou o reino de Deus a elementos de rápida expansão e crescimento como o grão de mostarda e a levedura.

• Este Reino tem nos seus súditos a manifestação das qualidades de caráter similares a de Cristo: justiça, docilidade, amor e perdão.

• O segundo aspecto é o escatológico e trata de tal Reino numa conotação futura. Se desdobrando numa amplitude política e social. Sua consumação de dará com o retorno do Senhor. Jesus entrega o Reino ao Pai numa atitude de submissão e dependência. Reatando ao ápice do que é descrito no evangelho de Mateus.


Conclusão:

O ensinamento de Jesus declara o Reino de Deus como algo de prioridade máxima na vida de seus discípulos, por isso, devemos expressá-lo dia após dia. Entrando em confronto com as preocupações do mundo material como vemos em Romanos a expressão da vivencia desse reino:

1. Justiça: como retidão moral, já que os injustos não herdarão o Reino de Deus.

2. Paz: a vida cristã é uma vida de harmonia tanto entre os cristãos fracos como fortes.

3. Alegria: é uma experiência espiritual um dos frutos do Espírito.


Aplicação: De 1 a 10 como está a sua vida cristã segundo estes três itens justiça, paz e alegria.

(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)



Estudo 11


Tema: As Bem-Aventuranças

Texto:

_Jesus, pois, vendo as multidões, subiu ao monte; e, tendo se assentado, aproximaram-se os seus discípulos, e ele se pôs a ensiná-los, dizendo:

_Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.

_Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.

_Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.

_Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos.

_Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.

_Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.

_Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.

_Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

_Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.(Mateus 5:1-12)


Objetivo: refletir sobre os princípios éticos e morais contidos nessa passagem.


Contexto:

Nessa passagem conhecida como “As Bem Aventuranças” Jesus expõe didaticamente princípios éticos e morais que perfazem o caráter cristão. Pois bem-aventurado significa um estado que retrata um estilo de vida constituído de pureza de caráter.

1. Os humildes de espírito: possuem o Reino de Deus. Não são sábios aos próprios olhos e se caracterizam por reconhecer sua situação de pecadores carentes da graça de Deus.

2. Os que choram: serão confortados. Pois sentem a miséria espiritual em que se encontram e lamentam sua culpa. Isto denota um coração que anseia por libertação plena e radical.

3. Os mansos: herdarão a terra. Pois suportam as injustiças sem guardar ressentimentos. Caracterizam-se pela paciência se opondo ao espírito de contenda, luta, revolta e desejo de vingança.

4. Os que têm fome e sede de justiça: terão satisfação espiritual. Isto se traduz no desejo de praticar o que é reto e viver o caminho da justiça. Pois aguarda a justiça final de Cristo que prevalecerá em todos os corações.

5. Os misericordiosos: receberão misericórdia. São aqueles que são impelidos a perdoar aqueles que poderia punir. Pois sente o sofrimento da culpa em sua própria vida.

6. Os limpos de coração: terão a visão de Deus. São orientados por motivos e princípios puros. Tem sensibilidade espiritual.

7. Os pacificadores: serão declarados filhos de Deus. São os promotores da Paz. Aplicando-se a viver em paz com todos.

8. Os que são perseguidos por causa da justiça: terão o reino como prêmio. São aqueles que estão determinados a sofrer por Cristo. E sentem prazer por sofrer pela causa de Cristo.


Conclusão: Jesus nos dá uma verdadeira lista de atributos que recaem sobre o cidadão do Reino de Deus.


Aplicação: Dentre as oito bem-aventuranças citadas com qual delas você mais se identifica?


(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)




Estudo 12


Tema: O Sacerdócio Cristão


Texto:

“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;” I Pedro 2:9


Objetivo: Levar os ouvintes a considerar a acepção do sacerdócio através da conversão a Cristo.


Contexto:

• O desejo de Deus é que sejamos Reis e Sacerdotes sobre toda a terra.

• Existe uma diferença entre o profeta e o sacerdote, razão de muita confusão pela falta de distinção entre ambos.

• O Profeta esta de costas para Deus e de Frente para o Povo (proclamando).

• O Sacerdote está de Frente para Deus e de Costas para o Povo (intercedendo).

• O sacerdote é um mediador entre Deus e o Homem. E para tanto imbuído de obrigações

• Para com Deus: Servindo, adorando e louvando. Ver: I Pedro 2:15, João 4:23-24, Salmos 8:3-4,9, Hebreus 13:15, Efésios 1:12.

• Para com os irmãos: a hospitalidade, orando e jejuando ajudando a sustentá-lo, em união, unidos em Cristo em uma só alma e no sustento do líder ou pastor. Ver Romanos 12:13, I Pedro 4:8-9, Eclesiastes 4:9-11, Atos 4:32, Levítico 26:8, João 17:21, Êxodo 17:8-12

• Para com o Mundo: ao ministrar o evangelho e atendendo as necessidades do nosso próximo, mesmo que seja o nosso inimigo. Ver I Pedro 2:9, Marcos 16:15 e Mateus 5:42, 44


Conclusão: Nós aprendemos que o Sacerdócio é parte do viver Cristão e o seu exercício é a nossa obrigação para com Deus, para com os nossos irmão e com o Mundo. Portanto devemos a todo tempo buscar interceder através de nossas obras por todos e viver uma vida em obediência como servos de Deus. Pois a natureza do sacerdócio serviço de alguém por um outrem a Deus.



Aplicação: Faça uma lista de coisas que você pode fazer as outras pessoas a fim de assegurar o cumprimento da Vontade de Deus. Primeiramente em amor ao próximo e em segundo em obediência e em terceiro através do evangelismo.


(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)



Estudo 13


Tema: A Arte de Servir


Texto:

_Qual de vós, tendo um servo a lavrar ou a apascentar gado, lhe dirá, ao voltar ele do campo: chega-te já, e reclina-te à mesa?

_Não lhe dirá antes: Prepara-me a ceia, e cinge-te, e serve-me, até que eu tenha comido e bebido, e depois comerás tu e beberás?

_Porventura agradecerá ao servo, porque este fez o que lhe foi mandado?

_Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer.(Lucas 17:7-10)


Objetivo: é ilustrar o modelo do servo deixado por Jesus


Contexto:

• Com intuito de compreendermos melhor a designação segundo este texto devemos saber que: o serviço é a razão pela qual Cristo nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz, e o serviço é parte constitutiva da vida cristã. Servir deve ser um ato de amor e devoção a Deus, sendo em essência o ato de dar-se a si mesmo aos outros em nome de Jesus. Além que o serviço é uma ótima oportunidade de encontramos realização pessoal.

• Na parábola citada acima, Jesus define o servir como um dever de todo cristão. O servir deriva de uma atitude de entrega humilde a Deus. Sendo que em todo o tempo é descrito como algo que impõe riscos, sem assumi-los não há servir.

1. O Senhor: é o próprio Deus.

2. O Servo: é o seguidor de Cristo.

3. A expressão “servo inútil”: representa a nossa imperfeição, pois somos humanos.

4. A missão do servo: é servir.

5. O serviço cristão: é um estilo de vida.

6. O serviço do verdadeiro servo é sem limitações.

7. O servo deve servir sem esperar por recompensas.

• O servo descrito na parábola assumia diferentes tarefas, mas isto não era motivo para se sentir injustiçado. Pois tal estilo de vida lhe proporcionava intimidade com o patrão. Ele primeiro atende os interesses alheios aos seus e decorrentes de seu estilo de vida que o impulsiona a desenvolver tal espontaneidade ao atender as necessidades das outras pessoas.

• Ele não se queixou ao não ser reconhecido e muito menos se amargurou. Pois ele era o tipo de pessoa que se envolve de tal modo com as pessoas a ponto de conhecer seus gostos e desagrados a fim de poder servir melhor.

Conclusão: Servir, portanto significa colocar os interesses dos outros acima dos nossos. Quando servimos as pessoas servimos a Deus. O servo de Cristo verdadeiro não escolhe a quem servir e muito menos espera por recompensas. Conclui-se que ser servo é afastar-se do egoísmo e submeter-se a autoridade de Jesus em todas as áreas. No viver cristão isto abrange todo ato em prol do próximo.


Aplicação: todos nós precisamos servir. Você é um servo?


(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)




Estudo 14


Tema: O novo conceito de Liderança de Jesus


Texto:

Levantou-se também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior. Ao que Jesus lhes disse:

_Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que sobre eles exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sereis assim; antes o maior entre vós seja como o mais novo; e quem governa como quem serve.

_Pois qual é maior, quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, estou entre vós como quem serve. (Lucas 22:24-27)


Objetivo: esboçar o modelo de liderança segundo o exemplo de Jesus.


Contexto:

• O povo de Israel havia perdido com o tempo a perspectiva do servir presente no mandamento “amarás ao próximo como a ti mesmo”. Jesus em todo o tempo serviu mesmo sendo o maior do Reino de Deus.

• Para Jesus o ato de servir significa fazer coisas comuns de modo incomum: dar de beber, dar de comer, dar acolhimento, dar de vestir e dar amparo.

• Em Filipenses 2:5-8 está expressa a explicação de que a missão de Jesus, o verbo divino, era servir a Deus e aos homens.

• Assim, se queremos seguir o exemplo de Jesus não devemos assumir nenhuma tarefa em que não possamos servir mais do que ser servidos. Não podemos receber mais do que doamos. Assim como uma via de não dupla.

• O ponto central do evangelho de Marcos reside em esboçar o caráter de Jesus como servo: “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Marcos 10:45)

• No evangelho de Marcos Jesus é denominado como senhor uma única vez, enquanto que como servo a referência a sua pessoa é constante. Sendo que na Versão Revista e Atualizada da Bíblia tal saudação é omitida e empregado no lugar o termo “rabino”.

• Jesus em todo o tempo é descrito servindo ou em movimento. A palavra mais usada neste livro é imediatamente. È descrito, portanto como um servo constante, pronto, incansável, ativo e diligente. É constante a referência a suas mãos.

• Marcos é o único a se referir a Jesus como um carpinteiro, denotando sua origem humilde e seu trabalho penoso.

• Em sua perspectiva, Jesus apresenta o serviço como sinônimo de doação, de humilhação ante ao próximo, não vivendo em função dos seus interesses mas dos outros.


Conclusão: A Cruz foi a base da vida de Jesus. Ele morreu para si mesmo a fim de que outros vivam e renasçam para Deus. Os titulo ou status não tem espaço no ato de servir. A proteção da reputação, posição ou o poder não está implícito na vida do cristão, mas sim o auto-sacrifício. Para servir devemos abrir mão dos direitos, da posição, do tempo, e da reputação.


Aplicação: O servir deve ser algo efetivo em nossas vidas, deve estar presente em nossas ações não só em nossos ensinamentos ou pregação.


(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)



Estudo 15


Tema: A expressão prática da Liderança de Cristo


Texto:

Jesus, sabendo que o Pai lhe entregara tudo nas mãos, e que viera de Deus e para Deus voltava, levantou-se da ceia, tirou o manto e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.

Chegou, pois, a Simão Pedro, que lhe disse: _Senhor, lavas-me os pés a mim?

Respondeu-lhe Jesus: _O que eu faço, tu não o sabes agora; mas depois o entenderás.

Tornou-lhe Pedro: _Nunca me lavarás os pés. Replicou-lhe Jesus: _Se eu não te lavar, não tens parte comigo.

Disse-lhe Simão Pedro: _Senhor, não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça.

Respondeu-lhe Jesus: _Aquele que se banhou não necessita de lavar senão os pés, pois no mais está todo limpo; e vós estais limpos, mas não todos.

Pois ele sabia quem o estava traindo; por isso disse: _Nem todos estais limpos.

Ora, depois de lhes ter lavado os pés, tomou o manto, tornou a reclinar-se à mesa e perguntou-lhes: _Entendeis o que vos tenho feito?

_Vós me chamais Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo: Não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados pois se as praticardes.

(João 13:3-17)


Objetivo: levar o ouvinte a desenvolver em sua vivência o exemplo de liderança de Jesus.


Contexto:

• Jesus foi o maior servo da História. Pois serviu em sua vida diária em ações e atitudes concretas sem ser hipócrita. Ele servia sem prévio aviso. Não queria chamar atenção através das suas ações, com dedicação e ternura. Mas suas as suas obras jamais foram esquecidas especialmente pelos seus discípulos que tão de perto conviveram com ele.

• Jesus servia, e o fazia para dar o exemplo, pois ao ensinar aos seus discípulos que o maior deve servir, ele o praticou para que isto lhes servisse de exemplo.

• Enquanto os líderes religiosos da época de Jesus demonstravam dificuldades quanto à prática de servir, ele quebrava paradigmas, pois estes buscavam a sua própria glória, ele procurava servir para glorificar o Pai que o enviou.

• No episódio do lava-pés Jesus mostrou que o serviço engrandece não diminui aquele que serve. É no servir que refletimos o caráter de Jesus, pois uma coisa é atuar como servo e outra coisa é sê-lo.

• O Ser sobrepõe o Fazer. Ser servo exige grandeza humana. É a grandeza humana de Jesus o eleva acima da condição de todos os outros indivíduos que já viveram. Pois Jesus expressou a intenção de servir ao se tornar homem. O fim a que se destinava a encarnação de Jesus era estabelecer um modelo concreto e objetivo para ser seguido, um estilo de vida para ser imitado.


Conclusão: Jesus treinou os seus discípulos de modo a desenvolver uma liderança capaz de servir. Ele fez mais do que mostrar exemplarmente como servir ele instrui a maneira de proceder para tanto.

1. Ele ensinou que para servir bem é preciso envolvimento pessoal. Se o servo for alguém ausente ou distante das pessoas como poderá servi-las? O serviço deve ser algo espontâneo e voluntário. É entregar-se a si mesmo aos outros.

2. Ele ensinou que para servir bem é necessário o esvaziamento do Eu. Pois o servo não é maior que o Senhor. A maior característica do servo é a humildade. Servir é uma causa nobre e devemos nos lembrar disso. O não entendimento disso leva os indivíduos agirem de forma arrogante exigindo o serviço.

3. Ele ensinou que o servir bem implica em servir com alegria na alma. Pois a recompensa é a felicidade eterna no reino de Deus.


Aplicação: faça uma lista de coisas em que você pode servir.


(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)



Estudo 16


Tema: Um coração como o de Jesus


Texto:

"E vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem [que é ter um novo coração], que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade" (Efésios 4.23-24).


Objetivo: levar os ouvintes a uma reflexão sobre a necessidade de o cristão renovar seu entendimento.


Contexto:

• Que aconteceria se por um dia Jesus se convertesse em você?

• Que tal se por vinte e quatro horas Jesus se levantasse de sua cama, andasse com seus sapatos, vivesse em sua casa, e seguisse seu horário? Seu chefe seria o chefe dEle, sua mãe seria a mãe Dele, suas dores seriam as dEle? Com uma exceção, nada em sua vida muda. Sua saúde não muda. Suas circunstâncias não mudam. Seu horário não se altera. Seus problemas não se resolvem. Só ocorre uma mudança.

• Que tal se, por um dia e uma noite, Jesus vivesse sua vida com o coração dEle? O coração que você tem no peito tem o dia livre e sua vida é dirigida pelo coração de Cristo. As prioridades dEle governam suas ações. As paixões dEle impulsionam suas decisões. O amor de Cristo dirige sua conduta.

• Como seria? As pessoas notariam alguma mudança? Sua família, veria algo novo? Seus colegas de trabalho, perceberiam alguma diferença? Que tal os menos afortunados? os trataria da mesma maneira? Que tal seus amigos? Detectariam mais alegria? Que tal seus inimigos? Receberiam mais misericórdia do coração de Cristo que do seu?

• E você? Como se sentiria? O que essa mudança alteraria no seu nível de tensão? Em seu aspecto? Em suas explosões temperamentais? Dormiria melhor? Veria o pôr-do-sol diferente? A morte? Os impostos? Necessitaria de menos aspirinas e calmantes? Que tal sua reação às demoras no trânsito? (Isso dói, não?) Temeria ainda o que hoje teme? Melhor ainda, continuaria fazendo o que está fazendo?

• Faria o que você planejou pelas próximas vinte e quatro horas? Detenha-se e pense em seu horário. Obrigações, encontros, saídas, compromissos. Com Jesus apoderando-se de seu coração, mudaria alguma coisa?

• Continue pensando nisto por um momento. Ajuste a lente da sua imaginação até que tenha um quadro claro de Jesus guiando sua vida, então aperte o obturador e fotografe a imagem. O que você vê é o que Deus quer. Ele quer que você pense e atue como Jesus Cristo.

“Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.” (Filipenses 2:5).

• O plano de Deus não é nada menos que um novo coração. Se você fosse um carro, Deus iria querer controlar seu motor. Se fosse um computador, Deus controlaria os programas e o disco rígido. Se fosse um aeroplano, tomaria assento na cabine de comando. Mas você é uma pessoa, então Deus quer mudar seu coração.

• Deus quer que você seja como Jesus. Quer que tenha um coração como o Dele.

• Vou correr um risco. É perigoso resumir em uma só declaração verdades grandiosas, mas vou tentar fazê-lo. Se uma frase ou duas pudessem captar o desejo de Deus para cada um de nós, diria o seguinte:

• Deus o ama tal como você é, mas se recusa a deixá-lo assim. Ele quer que você seja simplesmente como Jesus.


Conclusão:

Deus o ama tal como você é. Se pensa que Seu amor por você seria maior, se a sua fé fosse maior, está enganado. Se pensa que Seu amor seria mais profundo se os seus pensamentos o fossem, equivoca-se de novo. Não confunda o amor de Deus com o carinho das pessoas. O carinho das pessoas em geral aumenta com o desempenho e diminui com os enganos. Mas não é assim com o amor de Deus. Deus o ama exatamente como você é.


"O amor de Deus nunca cessa. Jamais. Ainda quando o desprezamos, o ignoramos, o rejeitamos, o menosprezamos, o desobedeçamos, Ele não muda. Nosso mal não pode diminuir Seu amor. Nossa bondade não pode aumentá-lo. nossa fé não ganha Seu amor, assim como a nossa torpeza não o incomoda. Deus não nos ama menos porque fracassamos, nem mais porque triunfamos. O amor de Deus nunca cessa".


Aplicação: Faça uma lista de atitudes que no seu dia você acha que Jesus faria diferente de você, e simplesmente o imite.


(Extraído de “Em Busca De Deus” autor Pohn Piper)



Estudo 17


Tema: O Céu se abriu


Texto:

“Quando todo o povo fora batizado, tendo sido Jesus também batizado, e estando ele a orar, o céu se abriu; e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se do céu esta voz: Tu és o meu Filho amado; em ti me comprazo.” (Lucas 3:21-22)


Objetivo: ilustrar aos ouvintes o batismo de Jesus por João Batista e o seguido Batismo com o Espírito Santo.


Contexto:

• João Batista, primo do Senhor Jesus foi, talvez, o mais procurado pregador de Israel. Ele pregava arrependimento e foi enviado por Deus para "habilitar para o Senhor um povo preparado" (Lc. 1.17). "Então saíam a ter com ele Jerusalém, toda a Judéia e toda a circunvizinhança do Jordão; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados" (Mt. 3.5,6).

• João disse: "Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mt.3.11).Pouco tempo depois disso, o Senhor Jesus apresentou-Se a João, tendo viajado da Galiléia para o Rio Jordão para ser batizado. Você consegue imaginar como João se sentiu? É claro que João tentou desencorajá-Lo dizendo: "Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?" Mas o Senhor persuadiu-o dizendo "assim nos convém cumprir toda a justiça" (v.15).

• João concordou e "aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus" (Lc. 3.21).

• As três pessoas da Trindade se manifestaram naquele dia. Oh, como eu gostaria de ter estado lá quando o Senhor Jesus saiu da água. A Bíblia declara que "o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo" (Lc. 3.21-22).

• É extremamente significativo que o Espírito Santo tenha aparecido de forma visível na ocasião, porque seis coisas importantes aconteceram no batismo do Senhor Jesus:

• Marcou o início do ministério messiânico de Cristo. R. A. Torrey diz que "foi no Jordão, em conexão com Seu batismo, que Jesus foi ungido com o Espírito Santo e com poder, e Ele não começou Seu ministério público até ter sido batizado com o Espírito Santo."2

• Mostrou à humanidade a importância do batismo do Espírito Santo para ministrar. O Senhor Jesus não entraria em Seu ministério público sem o poder especial do Espírito Santo em Sua vida. Que exemplo para nós! Que incentivo para buscarmos uma comunhão maior com o Espírito Santo antes de tentarmos coisas maiores por Ele. R. A. Torrey novamente coloca muito bem: "Se Este, que nos deixa um exemplo de que devemos seguir Seus passos, não se aventurou em Seu ministério, para o qual o Pai O tinha enviado, até ser definitivamente batizado pelo Espírito Santo, como nós ousaríamos fazê-lo?... E evidente que o batismo com o Espírito Santo é uma preparação absolutamente necessária para o trabalho eficaz para Cristo, em todas as linhas de serviço."3

• "Cumpre [cumpriu] toda a justiça" (Mt.3.15). E a presença do Espírito Santo, cujo próprio nome é Santo, foi uma confirmação manifesta da justiça de Cristo. Sua presença estava declarando que Jesus Cristo era toda a justiça, visto que Ele tinha se identificado com pecadores no Seu batismo.4

• Demonstrou que o Senhor Jesus pertencia a Deus e era, oficialmente, aprovado por Ele. Porque o Pai declarou: "És o meu Filho amado, em quem me comprazo."

• Mostrou a aprovação de Deus à identificação de Seu Filho com a humanidade mediante Seu batismo. Como disse Louis Barbieri: "Se o Messias ia levar justiça aos pecadores, devia identificar-se com os pecadores. Por isso a vontade de Deus de que Ele fosse batizado por João a fim de ser identificado...com os pecadores."5

• Mostrou à humanidade a importância do batismo nas águas, não para salvação, mas para identificação com o Salvador em Sua morte,sepultamento e ressurreição. (Atos 2.38; 10.48; Mt.28.19). Imediatamente após Seu batismo, "Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto" (Lc. 4.1).


Conclusão: Jesus teve um duplo Batismo cumprindo a justiça através do seu ato e eligando os céus a terra.


Aplicação: você já recebu o batismo no Espirito Santo? Busque-o se quer dar continuidade ao Ministério de Jesus na terra.


(Extraido de Bem Vindo Espirito Santo, autor Benny Hinn)




Estudo 18


Tema: As Faces de Um Servo


Objetivo: Conduzir os ouvintes a descobrirem as quatro faces de um servo tendo como base o Novo Testamento.


Contexto: Encontramos no Novo Testamento quatro palavras distintas em seu significado, termos gregos, os quais desdobram as faces do conceito de serviço cristão: são elas: diakonos, doulos, litourgos e huperetas.

• Diakonos: este termo denota para a atitude de servo para com outrem. Designa aquele que exerce o serviço como fruto do amor ao Senhor, daí a palavra diácono. Logo a diaconia aponta tanto para esfera espiritual como material do servir. Sendo algo indicado a todos os membros do Corpo de Cristo. Servir a Cristo é servir ao próximo, e como Jesus muito bem ensinou isto retorna para o autor da ação.

• Doulos: este termo denota a submissão como servos de Deus de forma total e consciente. Em português tal palavra designa aquele que esta submisso ao seu Senhor, ou seja, o estado do escravo. No Novo Testamento designa a sujeição completa a Deus. Ele trata da importância de doarmos o que temos e o que somos ao próximo. Algo que vai de encontro ao individualismo e o materialismo de nossos dias.

• Litourgos: este termo denota a missão ou propósito numa conotação de responsabilidade em servir de modo submisso e espontâneo. De tal palavra deriva em português o termo liturgia, e corresponde a qualquer tipo de serviço. Em contexto podemos considerar que todo o serviço a outrem da pregação, louvor, até o recolhimento de ofertas é um culto. Todo o trabalho dentro da Igreja é caracterizado como culto. Podemos compreender tanto como doação em serviço para com as necessidades do próximo, como aquela dirigida em culto da Deus. Além do suprimento das necessidades dos irmãos, louvor em gratidão a Deus bem como a cobertura espiritual através das orações.

• Huperetas: este termo designa a palavra grega para ministro e seu significado é servo ou escravo. Originalmente designava o remador inferior do porão de um grande navio, Galés. Paulo usa a figura do remador para ilustrar a imagem do servo de Cristo em diferentes aspectos:

1. O trabalho do remador era o mais pesado, era ele que movia o navio.

2. O serviço do remador era um trabalho anônimo, pois ficava restrito ao porão do navio.

3. O serviço do remador era um trabalho escravo, pois era destinado geralmente aos condenados a morte. Era o pior lugar do navio mas o mais essencial.

4. o trabalho do remador exigia total submissão a uma voz de comando, pois era necessário um trabalho em grupo sob uma mesma cadência regulada por um tambor.

• Assim o ser ministro de Cristo é um grande privilégio, pois trata de representar a Cristo, assumindo as implicações de seu ministério terreno. E portanto de servir no lugar de Cristo, fazendo o que ele faria entre nós.


Conclusão: O Novo Testamento coloca o ser antes do fazer. Mas o fazer colabora para as mudanças no ser. É através do serviço que podemos crescer em maturidade cristã. A verdadeira posição cristã é de servo procurando desenvolver um trabalho humilde, destituído de honra, aplausos e reconhecimentos. Ela exige sacrifícios, resignação, submissão e muito trabalho.


Aplicação: Como diria Charles Mayers:

“_Certifique-se de que por aquilo que você vai viver também vale a pena morrer.”


(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)



Estudo 19


Tema: A Oração


Texto:

“Oferece a Deus por sacrifício ações de graças, e paga ao Altíssimo os teus votos; e invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.” (Samos 50:14-15)


Objetivo: ilustra de modo prático um episódio em que a oração deu prova de seu poder.


Contexto:

• Charles Spurgeon certa vez pregou um sermão sobre esse mesmo assunto e chamou-o de "texto de Robinson Crusoé". Começava assim:

“Robinson Crusoé sobreviveu a um naufrágio. Ficou totalmente sozinho em uma ilha deserta. Sua situação era de causar dó. Deitou-se em seu leito, acometido de febre. A febre durou bastante tempo, e ele não tinha ninguém para cuidar dele — nem para lhe trazer um copo de água fresca. Ele estava pronto para morrer. Estivera habituado ao pecado, e tinha todos os vícios de um marinheiro; mas sua condição desesperadora o fez pensar. Abriu a Bíblia que encontrou em seu baú, e seus olhos caíram sobre a passagem: "Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás". Naquela noite ele orou pela primeira vez em sua vida, e dali em diante houve nele sempre esperança em Deus, o que marcou o nascimento da vida celestial.”

• O texto de Robinson Crusoé foi Salmos 50.15. Esse é o meio de Deus obter glória para si — Ore a mim! Eu o libertarei! E o resultado será: Você me glorificará!

• A explanação de Spurgeon é penetrante:

Deus e a pessoa que ora são parceiros. [...] Primeiro a nossa parte: "Invoca-me no dia da angústia". Depois a parte de Deus: "Eu te livrarei". Novamente é a sua vez — você será livrado. Depois volta a ser a vez de Deus — "Tu me glorificarás". Aqui temos um acordo, uma aliança que Deus faz com você que ora a ele, a quem ele ajuda. Ele diz: "Você terá seu livramento, mas eu tenho de receber a glória". Aqui temos uma parceria no prazer: nós obtemos o que necessitamos tão desesperadamente, e tudo o que Deus recebe é a glória devida ao seu nome.

• De fato, uma parceria de prazer! A oração é o verdadeiro centro do prazer cristão. Deus recebe a glória; nós, o prazer. Ele recebe a glória exatamente porque se mostra pleno e forte para nos libertar para a alegria. E nós recebemos plenitude de alegria exatamente porque ele é a plena origem da glória e o alvo da vida.

• Aqui temos uma grande descoberta. Não glorificamos a Deus atendendo suas necessidades, mas orando para que ele supra as nossas — e confiando em sua resposta.


Conclusão: Deus supre as nossas necessidades que expomos a ele em oração.


Aplicação: elabore uma lista de coisas as quais deseja que Deus tome conta em sua vida. E ore entregando a ele.


(Extraído de “Em Busca De Deus” autor Pohn Piper)




Estudo 20


Tema: Livre-se do Peso


Textos:


“Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremos-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe jorra proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus “(Hb 12.1,2).


"Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês" (1 Pe 5.7).


“Venham a mim, todos os que estão cansados e so-brecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem so¬bre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve (Mt 11.28-30).”


"Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, "planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro" (Jr 29.11).


Objetivo: esclarecer aos ouvintes qual deve ser a nossa postura diante do mundo e suas adversidades como cristãos.


Contexto:

• Pergunto-me se alguns de nós estamos tentando correr nossa corrida em Cristo ao mesmo tempo em que levamos conosco malas abarrotadas.

• Deus nos promete que não permitirá que sejamos sobrecarregados além daquilo que podemos suportar. A vida está repleta de contradições e complexidades, mas normalmente, existem dois tipos de "peso" que vêm ao encontro de nossos ombros: o peso que nos sobrevém por meio da vida, das circunstâncias e de outras pesso¬as, e o peso que acumulamos sobre nós mesmos.

• Não se Concentre nas Coisas que Você Não Pode Mudar. Qual é a solução? Pense em Deus. Concentre sua mente nele. Em vez de pensar nas coisas e pessoas que estão contra você, mantenha sua mente em Jesus Cristo e nas coisas de Deus. Se permanecer "remoendo" as coi¬sas que não pode mudar de pronto, certamente acabará tendo um problema de acidez (física e espiritual).

• .A Bíblia diz que, ao suportar a cruz, Jesus o fez "pela alegria que lhe fora proposta" (Hb 12.2b). A alegria de Cristo foi, pelo menos, em dobro: Ele previu a alegria de agradar seu Pai e previu a alegria de ver mi¬lhões de pessoas perdidas vindo para o Reino de Deus.

• Às vezes, você tem de "livrar-se" de algum peso an¬tes de assumir outro. A vida fica difícil quando valoriza¬mos muito certas coisas que não podemos mudar. A pri¬meira coisa a fazer é ter certeza de que não estamos carregando o peso de algum pecado em nossa vida.

• Livre-se de Tudo Aquilo que o Oprime. Todos precisam de arrependimento. Ele é o dis¬positivo bíblico para que nos possamos "[livrar] de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve". Você "alcança seu verdadeiro eu" livrando-se das fachadas e colocando de lado os pesos.

• Algumas coisas na vida podem não detê-lo, mas irão reduzir seu ritmo. O inimigo sempre aceitará a segunda alternativa como sendo a melhor. Se ele não pode impedi-lo de servir a Cristo, então reduzir seu ritmo é a segunda melhor opção. Se conseguir oprimi-lo o suficiente para fazê-lo abandonar sua corrida, já conseguiu, pelo me¬nos, uma vitória parcial.

• Neste exato momento, ele levanta-se contra nós na for¬ma de pequenas coisas que continuam pesando sobre nós. Elas minam, uma a uma, nossas energias criativas e nosso trabalho a fim de despojar-nos da integridade es¬piritual.

• Afaste-se para Orar ou Desfaleça. Somos propensos a ter mais "consciência do pro¬blema" do que "consciência do poder". Talvez esta seja a razão pela qual Jesus instruiu seus discípulos, certa ocasião, a irem para um lugar à parte por um tempo3. Se você não "se afasta por um tempo", então pode "desfalecer por muito tempo". Jesus deixou-nos o exemplo, reservando tempo para "livrar-se dos fardos" na presen¬ça de seu Pai.

• Quase sempre entramos em pânico quando deviríamos orar; Desfalace-mos quando deveríamos “TER FÉ”. O que você faz quando a vida está em evidência e Deus não? Você se concentra nele de qualquer forma e entre a situação aos cuidados dele? Pedro, o discípulo mais impetuoso de Jesus, escreveu estas palavras em seus anos mais avançados e maduros:

"Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês" (1 Pe 5.7).

• Cada um de nós deve levar a própria carga e ajudar os outros que estão em necessidade. Naqueles momentos em que nossa carga parece ser muito pesada para carregarmos sozinhos, não devemos ser extremamente orgulhosos para reconhecer isso e pedir ajuda ao Corpo de Cristo.

• Talvez alguém diga: "Estou subindo uma monta¬nha escabrosa." Seja agradecido! Se ela não fosse esca¬brosa, seria quase impossível escalá-la, pois não se pode escalar uma montanha lisa ela não tem camadas de rochas às quais se agarrarem. As mesmas coisas que julga¬mos terem sido enviadas para destruir-nos, muitas ve¬zes são providenciadas para conformar-nos à imagem de Cristo. Elas surgem em nossa vida para estabelecer nossa força espiritual.

• Testes e provações muitas vezes aparecem em nossa vida para ajudar-nos a nos lembrar de uma lição crucial em nossa caminhada com Deus. Como você saberá que "Aquele que está em você é maior do que aquele que está no mundo" (1 Jo 4.4b), se não vencer uma tentação por meio do poder sobrenatural do Espírito de Deus que está em você?

• Desgraça ou Milagre? Siga o Espírito! Alguns dos momentos mais embaraçosos na vida de um ministro podem ser aqueles em que ele tentou "repreender" alguma coisa e acabou descobrindo que se tratava da atuação de Deus. A forma sempre deve vir depois da função. Muitas igrejas locais esperam que o Espírito Santo se conforme a sua ordem de culto, aos seus horários impressos ou às suas agendas preestabelecidas, quando todas estas formas externas devem acompanhar a liderança do Espírito. Muitas ve¬zes, o que consideramos ser o início de uma desgraça é, na verdade, o início de um milagre! Isto acontece na maioria das vezes em que deixamos de discernir o tem¬po do Senhor. Há tempo para prender-se às coisas e há tempo para abrir mão delas. Do mesmo modo, há um tempo e uma época para "livrar-se do peso".

• Jônatas fez uma aliança espiritual com Davi, e os corações de ambos tornaram-se um. Contudo, ele tam-bém tinha uma aliança física com seu pai. Ficou dividi¬do entre sua lealdade para com seu irmão espiritual e seu pai biológico, o rei Saul. Em virtude de haver segui¬do a carne, em vez de ao Espírito, a morte antecipada lhe sobreveio. Ele não conseguiu discernir a que se ape¬gar e de que peso se livrar.

• Por fim, devemos perceber que antes de encher-nos é preciso que nos esvaziemos. É difícil Deus encher uma pessoa que já está transbordando de seu próprio "eu". Deus não pode oferecer-lhe soluções quando você está preso aos seus problemas e recusa-se a se livrar deles.

• Faça o possível para agradar ao Senhor e lembre-se que, se alguma coisa agrada a Deus, não importa a quem ela desagrada. Se ela desagrada a Deus, não importa a quem agrada.


Conclusão: as nossas atitudes têm de ser relativas ao Deus Poderoso em que cremos. É preciso ter fé e viver no sobrenatural de Deus.


Aplicação: tente pensar nas situações que você já viveu ou vive, e aplique elas no contexto proposto


(Extraído de “Fontes Secretas do Poder”, autor Tommy Tenney.).




Estudo 21


Tema: Aliviando o Peso


Texto:

O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.

Deitar-me faz em pastos verdejantes;

guia-me mansamente a águas tranqüilas.

Refrigera a minha alma;

guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.

Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte,

não temerei mal algum, porque tu estás comigo;

a tua vara e o teu cajado me consolam.

Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos;

unges com óleo a minha cabeça,

o meu cálice transborda.

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida,

e habitarei na casa do Senhor por longos dias. (Salmo 23)


Objetivos: levar os ouvintes a uma reflexão sobre a sua confiança em Deus.


Contexto:

• O que é verdade em corrida é verdade na fé. Deus tem uma grande corrida para você participar. Sob o cuidado dele, você irá onde nunca esteve e servirá de maneiras que jamais imaginou. Porém terá de largar alguma coisa.

• Como você pode partilhar graça, se está cheio de culpa?

• Como pode oferecer conforto, se está desalentado?

• Como levantar a carga de alguém, se os seus braços estão carregados com a sua própria?

• Por aqueles a quem você ama, viaje sem bagagem.

• Pelo Deus a quem você serve, viaje sem bagagem.

• Para sua própria alegria, viaje sem bagagem.

• Há certos pesos na vida que você simplesmente não pode carregar. Seu Senhor está lhe pedindo para largá-los e confiar nEle. Ele é o pai que reivindica a bagagem.

• Quando um pai vê o filho de cinco anos tentando puxar da esteira rolante a mala da família, o que ele diz? O pai dirá ao filho o mesmo que Deus está dizendo a você.

• "Largue isto filho. Eu a carregarei".

• O que você acha de aceitarmos o oferecimento de Deus?

• Poderíamos simplesmente achar-nos viajando um pouco mais leves.


Conclusão: Deus está disposto a aliviar a nossa carga agora é uma decisão nossa faze-lo ou não.


Aplicação: Faça uma lista de coisas que quer entregar a Deus e anote as mudanças diárias na sua vida através dela.


(Extraído de “Aliviando a Bagagem” de autoria de Max Lucado)



Estudo 22


Tema: Jesus o Filho do Espírito


Texto:

“Ora, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.

E, entrando o anjo onde ela estava disse: _Salve, agraciada; o Senhor é contigo. Ela, porém, ao ouvir estas palavras, turbou-se muito e pôs-se a pensar que saudação seria essa.

Disse-lhe então o anjo: _Não temas, Maria; pois achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai; e reinará eternamente sobre à casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.

Então Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, uma vez que não conheço varão?

Respondeu-lhe o anjo: _Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus. ”(Lucas 1:26-35)


Objetivo: levar aos ouvintes conhecerem a natureza espiritual e sobrenatural do nascimento de Jesus Cristo.


• Poucas pessoas pararam para considerar o poderoso papel do Espírito Santo no nascimento do Senhor Jesus. Maria era uma virgem de Nazaré que estava prometida em casamento a um homem chamado José. Ela ficou surpresa quando o anjo Gabriel apareceu-lhe e disse: "Eis que conceberás e darás à luz um filho a quem chamarás pelo nome de Jesus" (Lc. 1.31).

• As palavras de Gabriel perturbaram-na muito e ela perguntou: "Como será isto, pois não tenho relação com homem algum?" (v.34). O anjo respondeu: "Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso também o ente santo que há de nascer, será chamado Filho de Deus" (Lc. 1.35).

• Naquele tempo, era costume os pais arranjarem casamento para seus filhos. Um verdadeiro contrato de casamento era negociado entre os pais de um homem e de uma mulher, seguido de um período de um ano de espera. Embora tanto o homem quanto a mulher continuassem a viver com seus pais, eram considerados casados e referiam-se a eles como marido e mulher. O período de espera era planejado para demonstrar a fidelidade e a pureza da noiva como uma virgem. Se ela não fosse achada com um filho durante o curso de um ano, era considerada pura e o contrato era fechado e o marido e a mulher começavam uma vida juntos. Caso contrário, o casamento era anulado e a noiva podia até ser apedrejada.1

• Quando José ouviu a história de que sua noiva "achava-se grávida", determinou-se a divorciar-se dela discretamente para evitar humilhação pública e desgraça (Mt. 1.18,19). Daí, num sonho, um anjo do Senhor lhe disse para não temer desposar Maria "porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo" (v.20).

• Que milagre divino! Para que Deus enviasse Seu Filho, o Espírito Santo desceu sobre Maria e concebeu, dentro dela, o Filho do Deus Vivo. Ele, que é Um com o Deus Eterno, se fez carne e entrou no mundo como um minúsculo bebê. A Palavra de Deus transformou-se numa semente no ventre dela. "E O Verbo se fez carne, e habitou entre nós" (Jo. 1.14). Quando penso em Deus se tornando carne, vejo-O selando nossa carne com dignidade para sempre.

• Não foi nada menos que o poder do Espírito Santo que trouxe o Filho de Deus na forma de homem. Agradeço a Deus continuamente pelo fato de Ele, que é ilimitado, que os céus não podem conter, ter vindo à terra como carne a fim de salvar a mim e a você.


Conclusão: a obra Redentora de Cristo se iniciou na forma de seu nascimento, já que pelo Poder do Espírito ele se fez carne e se manifestou de modo que como homem vencesse o pecado.


Aplicação: reflita como a maneira de Deus em ser perfeito nos mínimos detalhes veio cumprir com o nascimento de Cristo as profecias do Antigo Testamento.


(Extraido de Bem Vindo Espirito Santo, autor Benny Hinn)




Estudo 23


Tema: A Natureza do Espírito Santo


Texto:

"o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito que nele está? assim também as coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus" (1 Co. 2.10,11)


Objetivo: Ilustrar aos ouvintes a natureza divina do Espirito Santo consoante com a palavra de Deus


Contexto:

• Se o Espírito Santo é um poder, vamos querer nos apropriar dele.

• Se o Espírito Santo é uma Pessoa Divina, vamos querer que Ele se aproprie de nós.

• Se o Espírito Santo é um poder, vamos querer que realize nossos caprichos e desejos.

• Se o Espírito Santo é uma Pessoa Divina, vamos querer nos render mais a Ele, com temor e admiração.

• Se o Espírito Santo é um poder, ficaremos orgulhosos por tê-lo e nos sentiremos superiores às pessoas que não o têm.

• Se o Espírito Santo é uma Pessoa Divina, seremos humildes pois, em Seu grande amor, a Terceira Pessoa da Trindade escolheu habitar dentro de nós.

A onipotência do Espírito Santo é demonstrada de forma conclusiva através de três atos poderosos:

• Criação, trazer o universo do nada

• Animação, dar vida ao que estava sem vida

• Ressurreição, trazer vida da morte


Conclusão:

Também oro para que sejam "iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual a esperança de seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos, e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos seus pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas" (Ef. 1.18-23).


Aplicação: elabore uma lista de atitudes que você segundo a obediência a Deus deve desenvolver em suas ações diárias e passe a aplicar tal conhecimento na medidad da pessoa do Espirito Santo. PENSE Como eu devo agir com uma pessoa que é DEUS e que mora dentro de mim?


(Extraido de Bem Vindo Espirito Santo, autor Benny Hinn)


Estudo 24


Tema: Há algo que Deus não pode fazer?


Texto:

"Para isto se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do diabo" (1 Jo. 3.8).


Objetivo: ilustrar aos ouvintes a importância e o poder do testemunho cristão.


Contexto:

• Você sabe o que é maior do que a cura do câncer? Ou maior do que alguém sendo limpo da lepra? Ou maior do que ordenar que o vento cesse? O principal milagre no Reino de Deus é o milagre da salvação. Você pode dizer ao mundo: "Meus pecados estão debaixo do sangue. Fui resgatado. Quando Pedro pregou esta mensagem no dia de Pentecostes, houve um acréscimo de "quase três mil pessoas" à igreja (Atos 2.41).

• O Senhor Jesus não podia testemunhar sobre Sua própria salvação, porque Ele não foi salvo, Ele é o Salvador. Mas você pode testemunhar sobre sua salvação. Você pode levantar-se e dizer: "Eu pertenci a Satanás, mas agora pertenço a Deus Pai e a Seu Filho Jesus Cristo."


1. O Senhor Jesus não estava perdido ― Ele era o Caminho.

2. Ele não estava cego ― Ele era a luz.

3. Ele não estava cativo ― Ele libertou os cativos.

4. Ele não pertencia a Satanás ― Ele derrotou Satanás, porque a Bíblia declara:

E Ele não escolheu anjos para pregar o Evangelho; escolheu você. E por causa da Sua escolha soberana de atuar através daqueles que crêem, Deus não operará sem nós e nós não conseguiremos atuar sem Ele.


Conclusão: o que faremos agora de tão grande testemunho que a obra redentora de Jesus gerou em nós.


Aplicação: repense a importância do seu testemunho cristão e faça uma lista das formas que você pode transmiti-lo.


(Extraido de Bem Vindo Espirito Santo, autor Benny Hinn)




Estudo 25


Tema: O Vento impetuoso do Espirito


Texto

“De repente veio do céu um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados.” (Atos 2:2)


Objetivo: elucidar a natureza do Espirito Santo aos ouvintes e a forma de seu mover


Contexto:

• Ao longo da Bíblia, o vento é um símbolo espiritual. O que o Senhor Jesus disse a Nicodemos, membro do conselho de normas dos judeus, quando este perguntou-Lhe sobre nascer de novo? O Senhor disse: "O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito" (Jo. 3.8).

• Aqueles que recebem a salvação são vasos nas mãos de Deus, levando Seu Santo Espírito que dá vida a outras pessoas. Como o vento, você começa a ser movido pelo Espírito do Senhor.

• Depois que Cristo ascendeu aos céus, o Espírito Santo desceu no cenáculo no Dia de Pentecostes. Desta vez foi mais que o som de uma brisa. "De repente veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados" (Atos 2.2). Eles ouviram o som daquela torrente impetuosa de vento, precipitando-se violentamente.


Conclusão: o Espírito Santo é impetuoso e distinto e peculiar em sua ação, seu mover pode ser sentido de maneiras sobrenaturais.


Aplicação: peça a Deus para experimentar o seu mover em sua vida, e anote as experiências que irá compartilhar com o tempo.


(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)




Estudo 26


Tema: Diretrizes Divinas para os relacionamentos interpessoais


Texto:

_Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós.

_E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?

_Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?

_Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão.

_Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas, para não acontecer que as calquem aos pés e, voltando-se, vos despedacem. (Mateus 7:1-6)

Objetivos: ensinar para os ouvintes as bases de ação delimitadas por Jesus quanto aos relacionamentos dos cristãos em vários âmbitos.


Contexto:

1. Jesus ensina que ao discípulo não é permitido julgar, para tanto ele estabelece diretrizes para com os relacionamentos com base cristã.

2. Jesus proíbe primeiramente o juízo temerário, ou seja, destituído de misericórdia. Não se tratando da proibição de processos judiciais ou de divergência de opiniões.

3. O que promove o juízo temerário está por pretender a usurpar o lugar de Deus. O juízo humano é imperfeito, pois é destituído de onisciência.

4. E por fim alude a que reconheçamos os nossos erros e não sejamos hipócritas ao apontar o erro alheio pra mascarar as nossas faltas.


Conclusão: Jesus estabelece um modelo a ser seguido e imitado norteado pelo discernimento de Deus como o Sumo Juiz e Legislador. Esta revelação nos diminui a ponto de reconhecer as nossas fraquezas antes de pensar em aludir as faltas do próximo.


Aplicação: você tem algo a confessar e a pedir perdão por um exagero no seu julgamento. Pense nessa situação e pense duas vezes a atribuir culpa ao seu próximo.


(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)




Estudo 27


Tema: Aprendendo a Resolver conflitos


Texto:

_Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão; mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada. Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano.

_Em verdade vos digo: Tudo quanto ligardes na terra será ligado no céu; e tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu.

_Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.

Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: _Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete?

Respondeu-lhe Jesus: _Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete.

_Por isso o reino dos céus é comparado a um rei que quis tomar contas a seus servos; e, tendo começado a tomá-las, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; mas não tendo ele com que pagar, ordenou seu senhor que fossem vendidos, ele, sua mulher, seus filhos, e tudo o que tinha, e que se pagasse a dívida. Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, tem paciência comigo, que tudo te pagarei. O senhor daquele servo, pois, movido de compaixão, soltou-o, e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem denários; e, segurando-o, o sufocava, dizendo: Paga o que me deves.

Então o seu companheiro, caindo-lhe aos pés, rogava-lhe, dizendo: _Tem paciência comigo, que te pagarei.

Ele, porém, não quis; antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Vendo, pois, os seus conservos o que acontecera, contristaram-se grandemente, e foram revelar tudo isso ao seu senhor.

Então o seu senhor, chamando-o á sua presença, disse-lhe: _Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste; não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, assim como eu tive compaixão de ti?

_E, indignado, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim vos fará meu Pai celestial, se de coração não perdoardes, cada um a seu irmão. (Mateus 18:15-35)


Objetivo: trazer aos ouvintes noções práticas extraídas da Bíblia de como resolver conflitos.


Contexto:

Jesus estabeleceu e ensinou critérios para resolução de conflitos. Serão relacionados abaixo onze princípios extraídos do texto base de Mateus 18:15-35.

• Tome a iniciativa: por que o pecado do teu irmão pode acabar lhe contagiando.

• Examine sua própria vida: estando cheio do Espírito Santo quando for falara com o irmão caído.

• Trabalhe baseado no mal que você experimentou: nunca com base nos motivos, devemos nos basear em fatos.

• Corrija com um Espírito de brandura e humildade: e fique aberto para aceitar reconhecer seus próprios erros. Mal entendidos acontecem.

• Resolva o conflito protegendo o nome de seu irmão: a razão pela qual tentamos resolver o conflito individualmente é não espalhar o problema ou a vergonha do nosso irmão para outras pessoas.

• Se não concordarem busque árbitros que sejam aceitáveis para ambos: geralmente alguém com autoridade espiritual.

• Leve o pecado a sério: tanto a falta de arrependimento como a negação são atitudes pecaminosas e isto pode vir a contagiar a outros.

• Leve a batalha espiritual a sério: confrontado os seres malignos antes, durante e depois o encontro com o irmão caído.

• Interceda antes e durante o encontro, sabendo que a oração é eficaz: mas lembre-se que Deus pode surpreendê-lo.

• Leve o perdão a sério: liberando o irmão que se arrepende.

• O arrependimento verdadeiro inclui restituição: devemos pensar tanto em parar de praticar o mal como reparar este com o bem.


Conclusão: Os conflitos podem ser geridos através da manutenção do viés da comunicação e do amor, sempre propondo a concórdia e o apaziguamento. Sempre estando aberto em reconhecer erros e perdoara e receber perdão.


Aplicação: Você está em conflito com alguém? Então escreva como colocar em práticas os princípios analisados e resolva a situação.


(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)




Estudo 28


Tema: O Aviso de Deus


Objetivo: Através do Exemplo desses três homens famosos da Bíblia ilustrar aos ouvintes a sensibilidade do Espírito Santo as nossas atitudes.


Contexto:

• A partir do relato de Pentecostes, sabemos que quando o Espírito Santo chega, anuncia Sua entrada. Mas lembre-se disso: o Espírito Santo nunca anuncia Sua partida.

• Sansão tinha grande força quando foi ungido. Mas ele desobedeceu e "não sabia que o Senhor se tinha retirado dele" (Jz. 16.20). Ele perdeu o poder de Deus.

• Quando o Senhor rejeitou Saul como rei, "o Espírito do Senhor se retirou deste" e foi substituído por um espírito maligno (1 Sm. 16.14).

• Davi pecou com Batseba e conhecia as conseqüências. Foi por isso que ele orou: "Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito" (Sl. 51.11). A Bíblia declara que Deus não deseja tirar o Espírito Santo de nós. Sua vontade é que o Espírito Santo seja uma parte permanente de nossas vidas e, assim como transformou 120 crentes em Jerusalém, Ele está pronto para fazer uma grande obra em você.


Conclusão: estes três homens provaram o gosto amargo, como muitos outros relatados na Bíblia, de haverem deixado a Deus. Que este seja um exemplo de como não agir para as nossas vidas.


Aplicação: pesquise na Bíblia outros casos semelhantes a estes relatados.


(Extraido de Bem Vindo Espirito Santo, autor Benny Hinn)


Estudo 29


Tema: O Amor Fraternal


Texto:

“O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”; Romanos 12 : 9-10


Objetivo: Levar os ouvintes ao entendimento do que segundo a palavra de Deus podemos esperar de um relacionamento de amizade.


Contexto:

• “Phileo” designa a forma de relacionar-se com o próximo de acordo com um sentimento fraternal embasado na amizade e na afeição. Essencial para as relações humanas, sendo descrito como leal, realista, sem fingimento. Enfim um amor sentimental e espiritual.

• Em I Samuel 18:1-4 temos retratado um dos mais profundos exemplos de uma relação de tal tipo na Bíblia pois:

• Jonatas e Davi fizeram uma aliança – numa relação de amizade é presente entre duas pessoas um pacto de fidelidade e de solidariedade, ou seja, uma aliança.

• O pacto de Jonatas e Davi resultou em ações que representam as bases da filia, quando este presenteou seu amigo com os seguintes itens:

• Capa – simboliza honra e cobertura. Um amigo além de abrir mão de sua própria honra resguarda o seu próximo quanto as sua fraquezas ao protegendo.

• Armadura – proteção. Um amigo oferece proteção a outro.

• Espada – defesa. Um amigo oferece a defesa por meio da Palavra de Deus.

• Arco – provisão. Um amigo é aquele que garante o amparo as necessidades.

• Cinto – segurança. Um amigo assegura segurança.


Conclusão:

“A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei. Com efeito: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De modo que o amor é o cumprimento da lei.” Romanos 13 8-10


Aplicação: Reflita sobre esse texto e busque enquadrar nas suas relações de amizade esses pontos descritos acima.


(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)




Estudo 30


Tema: Um líder chamado Neemias


Texto:

“...sentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e continuei a jejuar e orar perante o Deus do céu, e disse: Ó Senhor, Deus do céu, Deus grande e temível, que guardas o pacto e usas de misericórdia para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamentos:” Neemias 1:4-5


Objetivo: Levar os ouvintes a uma reflexão sobre o papel do líder e sua posição ante as dificuldades.


Contexto:

• Dentro de todo o livro de Neemias vemos a luta de um homem que amava o seu povo e mesmo nas circunstâncias que vivia se dispôs em seu coração fazer algo por ele. Veremos uma lista de fatos e atributos desenvolvidos por Neemias em sua jornada até a restauração de Jerusalém.

• Buscou forças fora de si próprio. Em suas orações registradas nove vezes reconheceram sua dependência a Deus.

• O bom líder se identifica com os liderados. Ele confessou os pecados do seu povo como se fossem os seus.

• O bom líder assume a responsabilidade para cumprir sua visão. “Ore como se tudo dependesse de Deus; trabalhe como se tudo dependesse de você.”

• O bom líder examina a situação cuidadosamente e com antecedência.

• O bom líder motiva as pessoas antes de delegar o trabalho.

• O bom líder delega tarefas a grupos específicos.

• O bom líder enxerga o trabalho como meio de se atingir um objetivo específico.

• O bom líder não tem medo de delegar trabalho.

• O bom líder deve ser capaz de enxergar os obstáculos na estrada e removê-los.

• O bom líder não se deixa desencorajar por ataques pessoais injustos.

• O bom líder Vê que a tarefa seja levada ao seu termo.


Conclusão: Nosso Senhor Jesus é o nosso modelo de líder perfeito

• Ele Recebeu confirmação antes de começar a liderar publicamente

• Desafiou o processo

• Buscou oportunidades

• Teve visão do futuro

• Teve seguidores

• Comunicou visão aos seus discípulos

• Estabeleceu alvos

• Recrutou pessoas

• Deu inicio a ação

• Motivou, capacitou e deu poder para outros agirem

• Definiu tarefas

• Formou uma equipe forte

• Estabeleceu a comunicação

• Apontou o caminho. Ele deixou um legado para todos em todas as épocas

• Delegou responsabilidades

• Encorajou a outros

• Reconheceu as contribuições individuais

• Era servo de seu Pai

• Servia com a visão provinda de Deus Pai, e esta era a proclamação do Reino.

• Servia as pessoas ao seu redor em obediência do Pai.

• Reconhecia as vidas e as contribuições dos patriarcas do Velho Testamento.

• Conhecia seus seguidores

• Tinha coragem a despeito da oposição e do “Cálice Amargo”

• Somente os líderes verdadeiramente fortes podem ser verdadeiramente mansos

• Colocava as necessidades humanas antes do status quo, das tradições e dos costumes

• Deu generosamente de si. Entregou todo o Seu Ser. Deu tudo de si para você e para mim

• Falava a verdade em amor

• Recebeu poder por meio de obediência e serviço do Pai

• Expressou ira de modo saudável

• Transformou os duvidosos em indivíduos confiantes

• Encarou e lidou com muitas críticas

• Impedia que problemas à toa se transformassem em grandes problemas

• Sabia que os líderes são escolhidos, preparados e capacitados por Deus. Aceitou a responsabilidade de descobri-los e desenvolve-los.

• Era um discipulador, mentor e mestre, ensinando pessoas a fazer o mesmo a outras

• Antecipava os problemas

• Mantinha controle sábio

• Era voltado para as pessoas


Aplicação: Procure desenvolver esses pontos em sua vida e seja um imitador de Cristo.


(Extraído da Apostila do Curso Livre em Teologia do Instituto Teológico Quadrangular)

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